Exames Laboratoriais no Pré-natal

Exames Laboratoriais no Pré-natal ‘Gravidez não é doença, mas merece cuidados especiais’. Esses cuidados começam no
Pré-Natal. Segundo a médica ginecologista e obstetra do Hospital Nossa senhora de Fátima, Sandra Maria Arenhart “Fazer o pré-natal é importante, pois visa a promoção do parto e do nascimento saudável, além da prevenção de doenças maternas e perinatal’.
Para quem nunca participou de um Pré-natal antes, é preciso explicar como funciona. “No início é preciso ir mensalmente ao consultório médico, depois vira uma procedência quinzenal e por último semanal”, explica a médica. O que acontece na primeira consulta? “A primeira consulta visa estabelecer com cada mulher um vínculo profissional e perceber suas necessidades e capacidades de lidar com o processo do nascimento. Nesta consulta serão solicitados todos os exames de rotina para a gestante”, comenta Sandra.
Quais seriam esses exames de rotina? São os exames laboratoriais (Hemograma, glicemia, VDRL (sífilis), HIV, hepatite B e C, tipagem de sangue, rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus e urina. E os outros exames são os ecográficos para acompanhar o desenvolvimento do feto na barriga da mamãe.
Hemograma: é um exame que avalia as células sanguíneas do paciente. O exame é requerido pelo médico para diagnosticar ou controlar a evolução de uma doença.
Glicemia: Verifica se o nível de glicose no sangue está dentro dos parâmetros saudáveis, fornecendo, desta forma, dados para investigação, diagnóstico e monitoramento da glicose elevada no sangue, glicose diminuída no sangue, diabetes e pré-diabetes.
VDRL: é um exame laboratorial de apoio diagnóstico para Sífilis. Diagnosticar no início é importante para evitar problemas graves a nível cerebral, cardiovascular e em sífilis congênita.
HIV: O teste é fundamental para evitar a transmissão dessas doenças da mãe para o filho. As gestantes que souberem da infecção durante o pré-natal têm indicação de tratamento com os medicamentos para prevenir a transmissão para o feto. Recebem, também, o acompanhamento necessário durante a gestação, o parto e a amamentação.
Hepatite B e C: Existe a possibilidade de você ser portadora do vírus da hepatite B ou C e nem saber, por isso o exame de sangue para detectá-lo. Se a doença passar para o bebê, ele pode sofrer danos graves ao fígado. Se detectado pode haver injeções de anticorpos assim que o bebê nascer para ficar protegido.
Tipagem de sangue: Para facilitar uma transfusão sanguínea que se imponha frente a uma hemorragia materna na hora do parto, como também para evitar a assim chamada eritroblastose fetal.
Rubéola: Verificar se a gestante é portadora da doença, pois a rubéola pode ser transmitida da mãe para o bebê, causando malformações fetais.
Toxoplasmose: É um diagnóstico feito para ver se há uma infecção, pois existe tratamento durante a gestação, tanto para a mãe como para o bebê.
Citomegalovírus: Checar se a mãe não contraiu um vírus cuja infecção só é importante durante a gravidez, pois ela pode ter consequências graves para o feto (surdez, cegueira, retardo mental e convulses). Quanto antes souber, melhor poderá ser a evolução dessa criança.
Urina: Nos revela infecções urinárias, se o rim está funcionando bem, se concentra bem a urina, se tem sinais de cálculo ou de uma doença renal que faça perder proteína ou células pela urina.
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