Xô … Doenças! Sarampo – Caxumba – Rubéola

2 de jun de 2018
É muito comum as pessoas irem ao consultório do pediatra e serem informados que seus filhos precisam tomar vacina. “Papai, é a vez da Tetravalente! Mamãe, precisa dar a vacina de Hepatite”. É claro que se o médico receitou, os pais colocam a caderneta de saúde embaixo do braço e vão. moreMas vamos entender um pouco a importância de cada vacina, pois assim você saberá exatamente porque é tão necessário proteger seu filho! Começamos hoje pela importância da vacina SRC (Tríplice viral). Essa vacina combate as doenças: Sarampo, Caxumba e Rubéola e é aplicada em duas doses. A recomendação é que a primeira dose seja feita com 12 meses e a segunda aplicada entre os 4-6 anos de idade. Segundo o médico infectologista do Laboratório Frischamnn Aisengart, Jaime Rocha “Trata-se de uma vacina com alta eficácia e baixas chances de falha”. Os riscos de uma reação à vacina sempre existem, entretanto o risco é infinitamente menor que os benefícios individuais e coletivos para a grande maioria dos pacientes. “Habitualmente quando ocorrem reações, elas costumam ser leves e auto-limitadas com a presença de mal estar e febre baixa. Muito raramente podem ocorrer efeitos colaterais mais severos”, diz o doutor. Apesar de o Sarampo ser considerado por muitas pessoas uma doença benigna de crianças, o sarampo é na verdade uma doença com alta morbi-mortalidade (impacto das doenças e dos óbitos que incidem em uma população), ou seja, trata-se de uma doença que ainda faz muitas vítimas fatais no mundo todo. Sem mencionar diversas complicações associadas ao sarampo como: pneumonias, otites, entre outras. De tal forma, a vacinação deve ter um papel de destaque. A Caxumba também é considerada uma doença benigna de crianças, que também apresenta altas taxas de complicação, podendo evoluir para: pancreatite, meningite, orquite (inflamação do testículo), etc. Já a Rubéola apesar de ser considerada por muitas pessoas uma doença benigna e costuma apresentar uma boa evolução em crianças, pode trazer trágica conseqüência para os recém-nascidos de uma mulher exposta à doença. Por esse motivo, a vacinação deve ter um papel importante, reduzindo assim as chances de expor uma mulher grávida sob risco de doença. Apesar da Rubéola poder apresentar sinais e sintomas leves em uma gestante, ela costuma apresentar graves conseqüências para o recém-nascido. Podendo ter seqüelas como: retardo mental, surdez, entre diversas outras alterações. Vamos saber mais informações sobre as doenças citadas, com informações do médico infectologista, Jaime Rocha:     Sarampo O paciente não vacinado e sem histórico prévio de Sarampo pode adquirir a doença através do contato ou secreções com doentes. É uma doença altamente contagiosa transmitida através de secreções respiratórias (saliva, tosse, espirro…). Desta forma, a pessoa pode ser contaminada sem ter lembrança de ter tido contato direto e íntimo com um paciente doente. O diagnóstico do sarampo é realizado pela conjunção de sinais e sintomas clínicos, como: febre alta, vermelhidão no corpo, olhos vermelhos, mal estar, juntamente associado com dados epidemiológicos: saber do histórico de contato com doentes ou de viagem para regiões em que a doença esteja ocorrendo, além da confirmação laboratorial com a identificação de testes sorológicos positivos. A forma mais eficaz de se evitar o sarampo é através da vacinação e os cuidados em relação aos doentes.     Caxumba   A Caxumba também é uma doença altamente contagiosa transmitida através de secreções orais. O paciente não vacinado e sem histórico prévio de caxumba pode adquirir a doença através do contato com doentes ou secreções destes doentes. O diagnóstico da Caxumba é realizado pela conjunção de sinais e sintomas clínicos, como: febre alta, aumento de volume das parótidas, mal estar, associado com dados epidemiológicos e confirmado por laudo laboratorial. A forma mais eficaz de se evitar a caxumba também é através da vacinação.     Rubéola   No caso específico da Rubéola, existe ainda a forma congênita da doença, na qual a Rubéola é adquirida pelo recém-nascido ainda na forma intra-uterina e também o paciente não vacinado e sem histórico prévio da doença pode adquirir a mesma através do contato com doentes ou secreções destes doentes. A rubéola, assim como o sarampo e a caxumba, é transmitida através de secreções respiratórias ou ainda pela forma vertical. O diagnóstico é realizado pela conjunção de sinais e sintomas clínicos, como: febre baixa-moderada, vermelhidão no corpo, dor das articulações, aumento discreto de linfonodos, mal estar,  associado a confirmação laboratorial com a identificação de testes sorológicos positivos. A forma mais eficaz de se evitar a rubéola também é através da vacinação.