O câncer de mama é na atualidade a neoplasiamaligna de maior incidência e com a maior taxa de mortalidade na população feminina brasileira.gressi A ocorrência dessa doença é muito pouco frequente antes dos 35 anos, porém acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e provamente.
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O Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer – inca, estimou-se para 2010, cerca de 49.240 novos casos.
Divulgação da Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70, registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade em diversos continentes.
Hoje as estatísticas brasileiras indicam que o número de novos casos tem se mostrado estável desde 2005 e, felizmente, há um evidente aumento no diagnóstico de casos precoces.
O câncer de mama durante a gestação é uma situação clínica incomum, porém quando ocorre é um grande desafio para todos os envolvidos: gestante (mãe & bebê), familiares e equipe médica, uma vez que duas vidas estão em risco e com prioridades diferentes.
No entanto, essa incidência tende a aumentar uma vez que culturalmente e socialmente as mulheres, ou melhor, os casais, tendem a atrasar a gravidez.
O tratamento do câncer de mama durante a gravidez é possível e requer cuidados especiais, mas devido à sua relativa raridade, falta uma abordagem padronizada.
Assim, o planejamento terapêutico é semelhante aos protocolos para pacientes não grávidas. Alguns cuidados para minimizar a exposição do feto a riscos desnecessários devem ser considerados como por exemplo: radioterapia, escolha certa da abordagem cirúrgica, programação da quimioterapia após o segundo trimestre gestacional e acompanhamento obstétrico rigoroso dagravidez.
No entanto, generalizar as decisões terapêuticas é muito difícil e o tratamento desses casos devem ser individualizados de acordo com a situação clínica.
Importante salientar que o prognóstico, ou seja, a probabilidade de cura das mulheres grávidas, não parece diferir das pacientes não grávidas quando pareados por idade e estágio da doença.
Cuidados e recomendações com as mamas no período gestacional:
1. No início do pré-natal deve fazer parte da consulta obstétrica o exame das mamas da gestante.
2. Nessa fase o autoexame torna-se ainda mais difícil, porém qualquer alteração palpável ou dúvida deve ser esclarecida.
3. Gestante com exame clínico das mamas alterado ou suspeito, deve ser prontamente investigado com exames complementares e encaminhada ao Mastologista.
4. O exame complementar de escolha na fase gestacional é a ecografia por ser não ionizante.
5. A mamografia pode ser utilizada como meio diagnóstico em casos selecionados, porém deve-se ter o cuidado de não expor o feto a irradiação com a utilização de manto de chumbo sobre o abdômen da gestante.