Chupar o dedo é normal?

4 de jun de 2018
Por Carolina Leal Quando imaginamos um bebê, geralmente nos vem à cabeça uma imagem de um ser pequeno, delicado e com o dedo na boca. Este ato de sugar é normal, pois se percebe que até em ultrassonografias, aparece o pequeno bebê com o dedinho na boca. Chupar o dedo faz parte dos instintos do pequeno. O ato de sugar desde dentro da barriga da mamãe, o prepara para a amamentação. Existe para o bebê uma necessidade muito grande de sugar. Ele está desenvolvendo suas aptidões e até por volta dos dois anos de idade fará isso. Os pequenos levam a mão à boca a todo o momento.  O momento no qual mais sugam é o da amamentação. O importante é dar atenção até qual idade ele faz isso e se o ato é realizado demasiadamente.  Se for notado algo de diferente, os pais devem verificar e notar se há provavelmente um problema. O pequeno que foi amamentado até seis meses de idade exclusivamente com o leite materno, provavelmente tem a necessidade de sugar menor do que um bebê que foi alimentado com outros alimentos antes de completar seis meses. Logicamente irá chupar uma chupeta, mas a necessidade não é tão grande. O ato de sugar não faz mal algum, mas seu excesso pode causar problemas no céu da boca, no desenvolvimento dos dentinhos, na mordida, na respiração (pela boca) e até mesmo posição da mandíbula. Isso pode resultar em problemas futuros maiores como ronco, bruxismo, cansaço em virtude da respiração e até mesmo na aprendizagem existe a influência. É importante os pais observarem se o ato de sugar é saudável ou excessivo e prolongado. Muitas vezes os danos que surgem em razão da sucção são maiores que o uso da chupeta, pois ela é descartável, o dedo não, está lá, sempre disponível. Para uma sucção normal e natural, os pais podem oferecer mordedores, pois distraem a criança e ela esquece o dedo; distraí-la com outras atividades em que possa usar as mãos também é uma tentativa válida. Paciência e muitas tentativas podem fazer parte do quadro. Se o bebê persistir com a sucção exagerada, não é interessante chamar sua atenção ou até mesmo recriminar.  Procurar por um pediatra ou um psicólogo seria a melhor opção, pois pode haver outras causas determinantes deste comportamento anormal.